Na escuridão de uma noite fria,
Caminho numa estrada deserta e sombria.
Entre ramos e folhagens eu vejo um vulto,
Que me faz estremecer de susto.
Ele caminha lentamente em minha direção
E quando chega, ouço uma canção.
Como notas suaves e profundas de um violino
Embala minha mente como um toque de um sino.
Sinto minha perna tremer e meu corpo desfalecer
Meu coração palpita com fulgor
Neste momento entro no êxtase do amor.
Em meu corpo seus braços tórridos se enlaçam
E suavemente um perfume exala de seu corpo
Quando os lábios flamejantes se aproximam e bebem o vinho do amor.
Nike
domingo, 19 de abril de 2009
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nossa, vc tem um blog tb!! ^^
ResponderExcluirlegal. beijo
Cara Cássia, seu blog é interessantíssimo. Cheguei a ele pesquisando sobre Mary Shelley no Google, uma autora que tenho aprendido a apreciar. O seu texto sobre os mitos e verdades da Língua Portuguesa é tão claro e os argumentos tão convincentes que merece ser usado na sala de aula. (Posso?) Mas, se você quer escrever sonetos, é melhor treinar metrificação, pois esta é uma forma fixa e clássica. Soneto que não é metrificado não é soneto. Bom 2011!
ResponderExcluirOlá Edson, fico feliz por ter gostado do meu blog. Então fiz o poema numa brincadeira, infelizmente não tenho dom e nem pretensão para ser poeta, vou ficar só com esse mesmo. Usei a regra do soneto de dois quartetos e dois tercetos, porém realmente não há métrica de um soneto clássico.
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